segunda-feira, 5 de abril de 2010

Resposta sobre o que é a verdade - rev. Jucelino Souza

Você já ousou dar uma resposta sincera e honesta a esta pergunta? Você já fez esta pergunta a alguém competente o suficiente para respondê-la? Como seria a sua vida se não existisse a verdade?
Um estudioso brasileiro fez definições lexicográficas bastante pertinentes a respeito do vocábulo em questão, ele disse: “Verdade vem do latim sig. 1. Conformidade com o real; exatidão, realidade; 2. Franqueza, sinceridade; 3. Coisa verdadeira ou certa; 4. Princípio certo; 5. Representação fiel de alguma coisa da natureza; 6. Caráter, cunho..”. [cf. AURÉLIO Buarque de Holanda Ferreira, crítico, lexicógrafo, filólogo, professor, tradutor e ensaísta brasileiro - O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa versão eletrônica 5.0 Corresponde à 3ª edição, da Editora Positivo, revista e atualizada do Aurélio Século XXI, 2004 – grifos meus].
O vocábulo tem origem mais antiga do que os vernáculos latim e português, ele pode ser encontrado no idioma grego antigo = p.e e ainda antes, no hebraico antigo = p.e. Onde no primeiro caso traz uma ênfase moral com o sentido de fidelidade, franqueza e caráter fidedigno, derivado do segundo que indica as idéias de firmeza, estabilidade e que é uma qualidade atribuída tanto ao SENHOR D_us quanto as suas criaturas (anjos e homens), também tem a ver não só com afirmações, mas, com a conduta e o caráter.
Não existe povo que prescinda da verdade, qualquer sociedade, comunidade ou nação subsiste em torno da verdade; a vida de todos os seres está direta e necessariamente ligada à verdade.
A verdade não é necessariamente uma afirmação humana, ou seja, um decreto da mente humana; portanto, é incorreto pensarmos que a verdade é sempre definida por alguém. – Isto é verdade porque assim se convencionou, porque alguém creu, porque alguma autoridade estabeleceu, porque foi aceito pelo povo [...]. Absolutamente, a verdade independe de tudo isso, ela não é necessariamente um fenômeno social.
A verdade é antes do falso, antes da mentira, antes do engano [sic], todos estes são apenas ataques e distorções da verdade que já existia; portanto, ela é eterna, é imutável, é universal.
O nosso relacionamento com a verdade não deve ser o de ‘uma eterna busca’, a verdade não existe tão somente para ser buscada sem nunca ser achada. Como afirmam alguns: “Embora na ciência façamos o nosso melhor para encontrar a verdade, estamos cônscios do fato que não podemos nunca estar certos se a alcançamos… Na ciência não há nenhum “conhecimento”, no sentido que Platão e Aristóteles entendiam a palavra, no sentido que implica finalização; na ciência, nunca temos razão suficiente para a crença de que alcançamos a verdade…” (tradução livre) [c.f POPPER, Karl. Selections, editado por David Miller; Princeton University Press, 1985; p. 90, 91, 121. Ver também POPPER, Karl. Conjectures and Refutations; Harper and Row, 1968; p. 192. E RUSSELL, Bertrand. The Problems of Philosophy. Oxford University Press, 1998].
É a verdade que se deixa achar [Heúreka!], disso se tem farta comprovação na historiografia heurística. Permita-me: Qual foi a mente humana que convencionou as verdades fundamentais do universo físico? Qual autoridade estabeleceu as leis universais da lógica? Os mais de 100 ganhadores do Prêmio Nobel de Física (desde 1901, com a descoberta dos Raios X – por Wilhelm Konrad Röntgen), não foram premiados por terem convencionado a verdade, ou por determinarem a verdade para o restante do mundo, mas por terem apenas descoberto (achado a verdade), a verdade que já existia os encontrou, para o nosso bem. Os pensadores, os filósofos conquanto se autodenominem de amigos da sabedoria e em certo sentido o são, porém, nunca criaram verdade alguma, nunca estabeleceram alguma verdade que seja eterna, imutável e universal a partir de si mesmos.
Alguns deles apenas e tão somente têm se entregado às leis naturais da lógica, a verdade lógica os achou, ou seja, ‘A Lei da Não-Contradição’ (‘A’ não pode ser ‘A’ e ‘não-A’ ao mesmo tempo), ‘As Leis da Inferência Imediata’ (com suas afirmativas universais e particulares e suas negativas universais e particulares) e ainda a verdade lógica existente na diferença entre uma ‘Inferência Possível’ e uma ‘Inferência Necessária’, dentre outras.
A verdade está presente neste universo, em sua existência, na sua vida diária; quer você creia ou não, quer você saiba ou não, quer você aceite ou não. Eu não estou falando de possibilidade da verdade, isto seria uma negação absurda da verdade, não existe uma verdade que possa de alguma maneira está errada em parte ou no seu todo temporariamente, como afirmam alguns: “Nós cristãos somos da crença que Deus nos deu o privilégio de ouvir e acatar as boas novas, recebermos adoção em sua família e desfrutarmos da Igreja. Cremos que sabemos algumas coisas que outras pessoas não sabem, e essas coisas são boas para elas também ouvirem. Acima de tudo, cremos que encontramos a Jesus Cristo.” Até aqui tudo bem, mas o que se segue é drástico: “Porque acerca de tudo o que sabemos, podemos estar errados em parte ou em tudo. E admitiremos com humildade essa possibilidade. Assim, seja o que for que dissermos ou fizermos que seja com humildade.” (tradução livre) [cf. STACKHOUSE Jr., John G. Humble Apologetics: Defending the Faith Today. Oxford University Press, 2002; p. 232]. Esta não é uma maneira humilde, nem cristã de se terminar um livro baseado na verdade. Mas, é uma drástica negação da verdade exposta.
A verdade por natureza exige certeza, confiança, plena convicção, a verdade quando encontrada gera duas convicções: “Estamos certos, e estamos certos de estarmos certos” e “Você está errado, e estamos certos de você estar errado”. O que passar disso vem do Maligno. [Leia! Mas, leia mesmo: Mt. 5.37; 2Co. 1.17-20; Hb. 11.1,6; Jo. 17.6-8; e Lc. 1.3-4]. A verdade é a única arma poderosa no SENHOR D_us para destruir a não-verdade! [Leia! 2Co. 10.3-5].
Uma pergunta extremamente importante: QUE É A VERDADE? Um homem que não levou a sério a sua própria pergunta. Uma revelação fantástica, um diálogo impressionante sobre a verdade, acompanhe as falas das personagens [cf. Jo. 18.33-38]:
Pilatos: És tu o rei dos judeus?
SENHOR Jesus: Vem de ti mesmo esta pergunta ou to disseram outros a meu respeito? Pilatos: Porventura, sou judeu? A tua própria gente e os principais sacerdotes é que te entregaram a mim. Que fizeste?
SENHOR Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
Pilatos: Logo, tu és rei?
SENHOR Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Pilatos: Que é a verdade?
O SENHOR Jesus (havia dito): “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” [cf. Jo. 14.6].
A verdade leva ao SENHOR D_us – ‘Eu sou o caminho… ’;
A verdade é a vida, fora da verdade não há vida – ‘Eu sou a vida… ’;
A verdade é o SENHOR Jesus – ‘Eu sou a verdade!’.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” [Jo. 8.32]. Amém e Amém!
rev. Jucelino Souza
e-mail: jucelinofs@yahoo.com.br

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Você concorda com esse Argumento?

Copie, cole e assista esse vídeo:
Colaboração Márcio Mamed

http://www.internautascristaos.com.br/videos-diversos/497-o-argumento-moral-para-a-existencia-de-deus

domingo, 31 de janeiro de 2010

Percepção

Qual a dimensão da percepção subjetiva em nossas convenções?

sábado, 30 de janeiro de 2010

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Explique-me Deus

Racionalmente, explique-me, o que é Deus, por favor.